terça-feira, outubro 24, 2006


Como sabes, estou sozinha. Estou sozinha e a noite está cheia de sonhos e sugestões. Ao longe alguém entoa uma velha canção. A lua parece imóvel no céu, como que escutando. As estrelas viajam, ignorando a terra adormecida. O mundo todo está a dormir, e só eu estou acordada, perdida em recordações.
Estou sozinha, mas penso em ti. Sinto saudades e um alucinado desejo. Fecho os olhos para ver melhor o que minha mente desenha, o que minha alma sente. e vejo-te, lindo, a aproximares-te de mim. Tens uma beleza suave no sorriso, o corpo macio.
Estou sozinha, meu querido, perguntando se este sentimento não vai terminar nunca. Espero que tu penses em mim, como eu penso em ti, nas coisas boas que “passamos”, na vivências e conhecimento mútuos que fazemos. Será que viveremos novamente a experiência? Será que nos entregaremos de novo, livres e sensuais, sem medo de preconceitos ou comentários? Eu sei que algo sentimos, que nos adoramos, e que passaríamos noites sem fim “entrelaçados”. Mas há o medo. Medo do futuro. E recua-se.
Abafamos a fúria dos contactos , dos beijos e do delírio supremo.
Fugimos de cada momento tão precioso. Enquanto penso, querido, mais e mais estou sozinha. Mais e mais estou solitária, com saudades...(mas trago-te tão perto de mim).

That is my one true wish


My heart was once full of pain, full of sorrow my words can't even explain.
Like an angel I came to find that the love I needed was there all the time.
We talked and waved and that was all, I never thought much when I seen you in the hall.
As time went on and we became friends I felt my love for you start to begin.
How do I tell you? How do I put this feeling into words? The only thing I can say is all I want is you. That is my one true wish is that someday I will have you, for me to hold and to kiss. That feeling in my heart, yes that is my one true wish. You ask me what this feeling is. This feeling is my heart telling me that I love you. But how can I tell you this after all my heart has been through.

Sonho


Por ti fui poeta numa noite entre os

teus braços

Contigo a noite tornou-se fogo entre

nossas pernas

E gemidos de amor pelo teu

corpo.

Amei amor

a tua vida inteira

Os meus braços rodeavam-te

cada pedaço de ti

As minhas mãos desenhavam o teu

peito...

E a minha boca semeava pela tua cara

brasas que os meus beijos te

deixavam,

como água que se filtra na Terra.

A prova do nosso amor fundiu-se em

nossas almas,

e como faíscas que saem do fogo,

cobri-te inteiro com os meus beijos

com o meu olhar deixei-te nu.

Levei assim o segredo da tua alma...

do teu ser...


No teu corpo


Na tua boca silvestre amora

meu rebelde e inquietante desejo,

onde ás vezes meu amor se demora

e por onde me defino e revejo...


No teu olhar terno e hesitante

que abraço uma certa certaza certa,

do ser o Sol no teu corpo bastante

e a concha da tua mão aberta.


È no teu peito, meu calor aconchegante

que espreguiço a esperança do que sou

sugando mel deste amor

a que gemendo e cantando me dou


É no teu corpo, que cavalgo o amor

galopando esta paixao que consiste

em sermos um, sendo dois e supôr

que a saudade meu amor ...não existe.

Tu és....


Tu és...esfera da vida

Tu és...a luz do Cristo-Rei

Tu és...a beleza, o movimento

Tu és...o ar, a vida que sonhei

Tu és...a minha constelação

Tu és...a minha estrela polar

Tu és...o meu horizonte

Tu és...aquele monte que quero alcançar

Tu és...uma estrela a brilhar

Tu és...luz que desperta, o meu Sol

Tu és...o meu farol!


E eu...não sei quem sou...

Serei barco sem rumo?

Carta


Queria escrever-te uma carta.

Com letras que retratem o meu rosto

As palavras o meu corpo

Este corpo magoado

Pelo sopro da brisa.

Queria que as frases fossem a minha alma

Esvoaçando...

Queria que esta carta

Chegasse a ti,

Levada pelo vento

E pela corrente

Que turbilhando

Acompanha o mar

Queria ainda que esta carta viajasse

Na penumbra das almas

E na espuma das ondas

E não deixarei de escrever esta carta

Que quero

Que as tuas mágoas

E a nossa solidão...

Apenas por querer escrever-te...!

Ansiedade


Páro e oiço

É a voz do lamento

É a voz do desencanto

São mágoas profundas

Olhares tristes

Vagueantes...

Gente em fuga

Ansiedade

E páro ;é o incerto!


Olho e vejo

Um vazio

O presente

Transformando-se em rio

O novo envelhecendo-se

O decrépito

Caminhando

Para o vazio....


Escuto e sinto

Vozes

Canções da noite

Vivos ; gritos

Lamentos

Passos de almas

É o sinsólito


Páro e oiço

Vejo

E sinto!