sexta-feira, outubro 02, 2009

Ilha


Acordei num bocado de terra
Rodeada de ondas e vento
Nela naufraguei perdida sem rumo
Lancei a Esperança às águas revoltas e turvas
da minha vida....

Sentia que pela tempestade ia sendo arrastada.
Às vezes a esperança sustenta o vento forte,
seco, árido
Até mesmo uma falsa verdade.

Ás vezes a esperança sustenta
Uma maré cheia, carregada de sonhos, ilusões.

E pensar que naufraguei na minha ilha interior
Na minha ilha tão particular, num bocado de terra
árida, seca,
E pensar que nesta ilha interior sem geografia
definida,
Eu me perdi, ancorei....à tua espera, porque em ti
Plenamente acreditei.

Mas mesmo no fim algo brilhará , quando as esperanças.
forem escassas, pequeninas.
Na armaduras dos anos que o tempo teima ....
em não despir
Lutarei contra correntes e oceanos no fundo
lodoso.
Da minha alma em ruínas.