Refugiu-me à chuva
Tentando dessa forma lavar a alma,
Está triste e turva
Não me deixando ser eu mesma.
Serei eu talvez, um sonho que passou...
Que se afundou na dor,
lentamente, Serei eu quiçá, sido aquela que jamais amou,
Talvez seja a alma, alma doente...
Choro perdidamente noite e dia,
Procurando no silencio da luz
Encontrar aquele que me entendia...
Esperanças neste ideal pus...
Asa leve cansada de voar
Recolherei num berço de embalar.
Dormitar, desfrutar e descansar
Para da alma serena, finalmente me deitar.