Ofereci poemas, sorrisos, postais, pétalas. Ofereci lágrimas. Ofereci o meu coração, o meu tempo ao tempo da Felicidade. Ofereceram-me a vida...a vida aceitou-me como presente. Um sorriso, um olhar, um gesto, que aceitamos dependendo da nossa sensibilidade. Momentos marcantes que prevalecem na nossa memória. Ainda hoje me recordo da primeira vez que me deram um brinquedo. Recordo-me da minha Avó fazer anos e nao ter nada para lhe oferecer, tendo-lhe oferecido um poema...Guardou as lágrimas até ao fim da leitura. Por vezes as palavras valem mais que algum objecto. Em areia molhada desenhei corações, escrevi declarações, ao ouvido do meu confidente mar para alguém...quiçá. O Sol oferece-nos a luz em pleno dia , o luar em plena noite...e consigo traz a sua serenidade e silencio que nos apazigua a Alma, espírito de Guerreiros. Assim como as borboletas embelezam os jardins , e as flores as deliciam com o seu néctar...saber contribuir é uma Virtude. Amar sem ser Amado é um Vazio doloroso. A arte de bem presentear não é apenas uma demonstração de afectividades mas sim uma forma de revelar que mantemos vivo em nós a presença de algo ou alguém.
segunda-feira, março 02, 2009
Carris da Vida...
Dias...tempo que passa depressa
sem se dar o real valor
ao que realmente interessa
Sem poder espalhar pelo Mundo o meu Amor.
Pára...Pára o tempo...Pára tudo!!!
Quero viver, sentir o que me rodeia
Quero absorver o Mundo
E aquilo que ao longo dos dias se semeia.
E o relógio prossegue a sua viagem.
Eu, sentada nos carris da Vida ...espero.
Observo, caras, amigos ....Oh...imagens...!
Sérá que os mereço?
Será que lhes dei a devida atenção?
Será o tempo culpado da distância
Ou fui eu que não abri o meu coração?
Mereço mesmo assim os seus carinhos?
O relógio prossegue o seu longo caminho,
E eu sentada...Observo a minha jornada
Passado , Presente...e um Futuro cheio de Sonhos....
Depois do Dilúvio
O Sol no Céu brilhando tímido, num ligeiro instante de rapidez encobre-se, tapado por nuvens transparentes que subitamente se tornam opacas. Choques provocam um momento de diluvio. A chuva caí, os rostos olham o céu. Sente-se uma pausa por todo o corpo, em que o coração, ao retornar o seu bater faz vibrar totalmente o nosso corpo quase hirto, dando-lhe vida. A reuniao desses momentos nao é porem suficiente para que as pessoas para um pouco, exactamente onde estao, e se sintao felizes por viver. Procura-se entao no ceu um pouco de encoberto, por entre predios e todo o englomerado citadino, aquilo que de seguida irá prender realmente a atencao de todos e la está esle o Arco -Irís . As cores ligeiramente sumidas, com aquele brilho e beleza inconfundiveis, nao deixam qualquer duvida. É mesmo ele. É nesse momento que se vêem olhares breves de precisão para com ele. Para-se e desfruta-se da simplicidade de sete cores juntas, as mesmas sete que nos levam a sonhar. Pedimos o nosso desejo mais intímo, aquele que não se diz a ninguém, aproveitando o facto de estarmos perante uma força mágica, para o qual tudo é possível. Ao mesmo tempo apercebemo-nos que na realidade somos felizes, por ter a honra de poder apreciar os breves minutos em que o Arco - Íris nos delicia com a sua presença.
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