Já a Lua vai alta....
E há um bom bocado
que aqui estamos Sentados
neste parapeito
Onde estoicamente
nos conformamos E
fadamos às nossas vontades e desejos
A ataraxia do nosso leito.
Vens-me contando a história
da tua vida
E tudo aquilo que às vezes não quero
saber
Eu faço-te perguntas
A que respondes;
sem querer crer
Que não é isso que queres responder...
E assim pernoitamos,
a madrugar
E mirando ...contemplando
O silêncio e as estrelas e
os teus olhos
Que amanhã já não mais vão lá estar...
Enquanto emoções não sei
se hei-de exprimir ou fomentar
E o silêncio afastar,
ou mandar ficar.
Reparo que por vezes és tão frágil e inocente
e altivo.
Que o mais suave,
em mim me parece rude.
Até que o Mundo se silencia
para ouvir a essência viva
E aquilo que tenho para te sussurrar
1 comentário:
:O Este é outro daqueles marcantes!
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