Uma vida à deriva
Perdida
Sem sentido
Acolhida
Abarcada por sórdidos prazeres
Que desgastam
Que apagam
A mínima vontade
De sorrir
De viver.
Um destino à toa
Desconhecido
Sem rumo
Gerado
Constituído pelo mais lúgubre da vida
Que envolve
Que mata
A mínima oportunidade
De sonhar
e viver,
Um Sonho às Escuras
Roubado
Emanado
Principiado pelo macabro do destino
Que esconde
Que omite
A mínima existência
Do ser
Do Sonhar
Do existir
Do Viver...
terça-feira, outubro 19, 2010
sexta-feira, outubro 15, 2010
Na rua da minha infância
Lá fora a chuva caí
O vento sopra tristemente,
A minha Vida
Que bate na janela do meu quarto friamente.
E daqui
Ouço os sorrisos perdidos
Vejo os olhares iluminados
Os rostos iludidos
Das crianças que brincam
Na rua da minha infância
A rua dos meus Sonhos
De menina,
Que já sonhava com outras ruas
E com outros caminhos,
Caminhos de menina crescida.
A menina foi sonhando e crescendo,
Quando um dia
Olhou para trás
A sua rua já não a via.
A menina que sonhou deixa agora
A rua da sua infância
para conquistar caminhos de mulher.
Mulher,
Que ganhou novos sonhos
Agora seus olhos observam,
Novas ruas e novas crianças
Crianças que trazem consigo carinhos
De outrora e a mulher que um dia sonhou
Em criança
Sonha agora em voltar
À rua da sua infância.
O vento sopra tristemente,
A minha Vida
Que bate na janela do meu quarto friamente.
E daqui
Ouço os sorrisos perdidos
Vejo os olhares iluminados
Os rostos iludidos
Das crianças que brincam
Na rua da minha infância
A rua dos meus Sonhos
De menina,
Que já sonhava com outras ruas
E com outros caminhos,
Caminhos de menina crescida.
A menina foi sonhando e crescendo,
Quando um dia
Olhou para trás
A sua rua já não a via.
A menina que sonhou deixa agora
A rua da sua infância
para conquistar caminhos de mulher.
Mulher,
Que ganhou novos sonhos
Agora seus olhos observam,
Novas ruas e novas crianças
Crianças que trazem consigo carinhos
De outrora e a mulher que um dia sonhou
Em criança
Sonha agora em voltar
À rua da sua infância.
sábado, agosto 21, 2010
quinta-feira, abril 01, 2010
A todos os amigos, aos que ainda estão comigo e aos que já não estão.
Fernando Pessoa - Dedicatória aos Amigos..
"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! "Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades..."
domingo, março 21, 2010
Acordar quando?
....Mais uma semana,noites, dias, absolutamente relutantes. Neste compasso de espera que sou eu, inunda-se o espírito de esperança, rutilante brilhar de um sonho que acaba por desmoronar aos poucos e ruir, ruir, até ensurdeceder. Ao longe, alguém cai de muito alto sem saber porque, ouve-se em todo o lado o eco daquele grito mesurado. Alguém cai de um firmamento, pousa agora no inferno, onde as estrelas ardem como fogo. E são o próprio fogo. Onde todos os caminhos resultam num labirinto o conforto uma utopia. A felicidade do lado de lá. Permanece intocável. Como se ainda pudesse buscar algo no fundo de si,criatura caída dos céus, arrasta muros de solidão na escuridão que tece os seus próprios medos. Torna-se forte. Mas a felicidade não esconde o seu puro egoísmo, e ela volta arranhando-se pelo chão, escondendo as marcas. Caminhando um pouco à deriva naquele beco escuro para não sentir a dor de se olhar e ver o estado de fraqueza do seu corpo, e mais triste ...da sua alma. Tudo em busca da felicidade. Os dias passaram e continuou caída naquele buraco , onde passou a ser apenas mais um verme. Onde o tempo...ficou. A vida continuou, o tempo, o tempo nunca parou para a ver lutar, nem sofrer, os outros não apararam a queda de apenas mais uma concorrente.... Nunca há tempo a perder.Há uma vida mais importante que todas . a nossa.Que por vezes nos cega, mas que àquela que deixou de enxergar por causa das chagas no seu corpo e alma, famintos enlouquecidos no seu estado demente.Esbranquiçado delinquente.
quarta-feira, março 17, 2010
Sinais para a Vida
Compostas por sinais individuais
Por vezes...
Ditas e feitas sem sentido nenhum,
Palavras!
O que são palavras?
Sinais para a Vida!
Rumo e destino de cada um
Palavras
Que nos faltam
Que vagueiam pela Vida,
Que nos dizem e fazem tudo
Os Ás que mostram o sabor da Vida
O mundo que se nos revela através de som
O eco da nossa mente
A vontade de sair de si, e
Entrar no mundo
O conseguir estar-se só acompanhado
O querer e poder saber tudo
Palavras, não sei o que são Palavras!
domingo, fevereiro 21, 2010
Brilhantes momentos
Momentos
Há quem tanto não saiba sobre nós
Há quem nunca possa vir a compreender
Há quem critique e condene
Há quem sofra, chore, e nos faça doer
Tanto pensei sem nunca ter querido reflectir
Dormi sobre o assunto tentando fugir
Enganei-te por detrás do meu constante
sorrir
Em areia movediça, parecia que me estava
a afundar
Sabes? Jamais deixei de sentir
Era tão forte e incontrolável esta Loucura
Era triste a sensação que perdura
Não consigo segurar os grãos de areia
Fugiram-me vi-os todos escapar
Lutava...e perdia
Chorava...e morria
Mais uma gota que se afundava no deserto
Que busco, que me busca a mim
Lutava...chorava...morria
Até que pensei deixar de pensar
Tentei a minha mente controlar
Pelo vazio, por nada, através do silencio
E aí talvez permitir-me amar...
Varrei as criticas e as censuras
A compeensao e a minha loucura
E passei a amar livremente...totalmente...
Cega na doce incerteza deste sabor
Aproveito cada bom momento
que me possa proporcionar
Querendo perpetuar o aconchego deste calor...
A beleza...toda a pureza do meu sentimento!
Há quem nunca possa vir a compreender
Há quem critique e condene
Há quem sofra, chore, e nos faça doer
Tanto pensei sem nunca ter querido reflectir
Dormi sobre o assunto tentando fugir
Enganei-te por detrás do meu constante
sorrir
Em areia movediça, parecia que me estava
a afundar
Sabes? Jamais deixei de sentir
Era tão forte e incontrolável esta Loucura
Era triste a sensação que perdura
Não consigo segurar os grãos de areia
Fugiram-me vi-os todos escapar
Lutava...e perdia
Chorava...e morria
Mais uma gota que se afundava no deserto
Que busco, que me busca a mim
Lutava...chorava...morria
Até que pensei deixar de pensar
Tentei a minha mente controlar
Pelo vazio, por nada, através do silencio
E aí talvez permitir-me amar...
Varrei as criticas e as censuras
A compeensao e a minha loucura
E passei a amar livremente...totalmente...
Cega na doce incerteza deste sabor
Aproveito cada bom momento
que me possa proporcionar
Querendo perpetuar o aconchego deste calor...
A beleza...toda a pureza do meu sentimento!
domingo, fevereiro 07, 2010
Suspeita Felicidade
O silencio adormece comigo.
Minha voz, minha garganta
Encostado de palavras - mudas.
Junto de mim crescem bandos,
De borboletas cor-de-laranja
(Sobre) as pálpebras e os meus olhos
Sao dois cardumes de peixes extasiados
Que nadam, que flutuam
De insónia em insónia.
Quantas lagrimas inquietas
Voltejam em minnha pele morena?
Que mar é esse que não traz
Nem gaivotas nem navios?
Quantos anjos estao ainda por cair do céu?
E quantos estão por vir?
Quantas aves morrerão ao proteger...
A suspeita Felicidade dos Homens?
Minha voz, minha garganta
Encostado de palavras - mudas.
Junto de mim crescem bandos,
De borboletas cor-de-laranja
(Sobre) as pálpebras e os meus olhos
Sao dois cardumes de peixes extasiados
Que nadam, que flutuam
De insónia em insónia.
Quantas lagrimas inquietas
Voltejam em minnha pele morena?
Que mar é esse que não traz
Nem gaivotas nem navios?
Quantos anjos estao ainda por cair do céu?
E quantos estão por vir?
Quantas aves morrerão ao proteger...
A suspeita Felicidade dos Homens?
Sorri para quem não coheces
Oferecer algo a alguém ...
"Algo" não significa objecto
E o "alguém" não representa laços.
Oferecer não implica um objecto , uma coisa palpável.
Um sorriso, um beijo, um abraço
São por vezes os melhores presentes
Dados na altura certa.
Não há data para um presente,
Nós tomamos qualquer data, a data ideal.
Tal como não há data para presentes,
Não existe, também, a necessidade de uma relação especial
Entre quem presenteia e o presenteado.
Somos nós que criamos essa relação
É esse o Dom e a Arte de presentear.
Sorri a quem não conheces!
"Algo" não significa objecto
E o "alguém" não representa laços.
Oferecer não implica um objecto , uma coisa palpável.
Um sorriso, um beijo, um abraço
São por vezes os melhores presentes
Dados na altura certa.
Não há data para um presente,
Nós tomamos qualquer data, a data ideal.
Tal como não há data para presentes,
Não existe, também, a necessidade de uma relação especial
Entre quem presenteia e o presenteado.
Somos nós que criamos essa relação
É esse o Dom e a Arte de presentear.
Sorri a quem não conheces!
Regresso de um Sono
Não....já disse que não....!!!
Porque haveria de o fazer?
Apenas por vezes, temos necessidades que nos fazem abrandar e pôr de lado por algum tempo os nossos Desejos adormecidos, ansiosos por se soltarem em modestas palavras.
Para todos aqueles que me enviaram emails a perguntar o que se passava comigo e se o Blog teria acabado a minha resposta é : NÃO!! E como nao poderia deixar de ser um muito Obrigada de coração pelo vosso carinho !
Voltei com as pilhas recarregadas e por isso preparem-se para desfrutar (penso eu ) de Poesia !!!
Um breve até já e Boas leituras.
Porque haveria de o fazer?
Apenas por vezes, temos necessidades que nos fazem abrandar e pôr de lado por algum tempo os nossos Desejos adormecidos, ansiosos por se soltarem em modestas palavras.
Para todos aqueles que me enviaram emails a perguntar o que se passava comigo e se o Blog teria acabado a minha resposta é : NÃO!! E como nao poderia deixar de ser um muito Obrigada de coração pelo vosso carinho !
Voltei com as pilhas recarregadas e por isso preparem-se para desfrutar (penso eu ) de Poesia !!!
Um breve até já e Boas leituras.
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