domingo, março 01, 2009

Labirintos

Oh Vida...
Se eu adivinhasse
As partidas que me fazes...
Não teria que viver nesta,
encruzilhada de labirintos.
Sim, porque se me dás
Uma estrada boa
Logo arranjas um temporal.
Se me iluminas o caminho
Logo fazes com que seja Noite...
E eu pergunto
Como posso Viver assim?

Este Medo constante
Que assola o meu Espírito.
Que caminho hei-de escolher?
O da esquerda?
Ou da direita?
E qual será melhor?
E quando me obrigas a
Percorrer esse caminho
Por vezes encontro um
Belo Jardim.
Cheio de Sol e cores vivas.
Mas já cheguei ao fim

E as folhas estavam murchas
E o céu cinzento.
Então, fatigada
Repouso numa pedra
Fria, morta e sem vida,
Como tu
Logo me obrigas a levantar
E me mostras mais caminhos...
Mais decisões
Penso eu!
Mais surpresas o Amarguras
Que me reservaste.

As tuas recompensas
Quase que não são nada
Pequeninas...
Não eu la vou
Caminhando lentamente
Ultrapassando as tuas barreiras
Uns dias com Esperança
Outros com Tristeza
Mas acima de tudo :
Com força de Viver!
Porque vou encontrando
Gente como eu

Com histórias como a minha...
Que me dão coragem
E me incentivam
A percorrer os teus caminhos...

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sei porquê, mas este poema fez-me lembrar a capa de um livro de Barbara Michaels, chamado "O labirinto". Fez mesmo :) (muito bom, claro. Qual é a dúvida?)