quarta-feira, setembro 27, 2006

Silenciosas


Vozes que gritam, que moem

roucas, sem nada dizer

Vozes que ao vento sacodem

Òdios frios a ferver.


São palavras proferidas

Que procuram em vão cobrir

Almas moles e sofridas

Ansiosas por partir...


Caminhando,fatigadas

Agora do som do vazio

sentem-se mais alastadas

Nas águas do mesmo rio


O silêncio então consome

O ar pleno de emoções

O meu coração já dorme

A nós árduas sensações.

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